domingo, 31 de outubro de 2010

A chegada de Zorro! 02 de agosto de 2010.

Ainda queríamos dois gatinhos, então, ao devolvermos Slash, voltamos com outro para casa, lindo, pretinho e branco, com uma máscara acentuada no seu olhinho, o que impedia de vermos, inclusive, se eles estavam abertos ou fechados.

O danadinho era medroso que só. Apesar  de reencontrar sua irmã Mel  lá em casa, andava tremendo das pernas, totalmente desconfiado e assustado. Ainda procurávamos um nome para ele...

Em uma dessas suas idas e vindas da caminha para o comedouro, me ocorreu: "esse gatinho mascarado...já sei, ZORRO!". Pronto, ele estava batizado.

Porém, ao contrário do herói dos quadrinhos, Zorro estava mais para Scobby Doo...tinha medo até da sombra. O que não imaginávamos depois é que ele, de fato, se tornaria (como se tornou) um gatinho muito aventureiro e fanfarrão, aquele que apronta as maiores traquinagens e travessuras...

Mas, no começo, Zorro mal andava de tanto medo... e decidimos trazer mais um irmãozinho dele para casa, para ver se, ao vivenciarem a mesma experiência, um dos dois se soltaria e nos adotaria, principalmente porque, naquela altura, Mel já estava totamente habituada conosco e sequer ligou para Zorro...e três, para a nossa realidade e pequeno apartamento, já era demais!

sábado, 30 de outubro de 2010

A cantoria

Slash era (e ainda é) um gato lindo com sua pelagem branca, marcadas com manchas acinzentadas..., porém sua cantoria estridente foi o fator primordial para darmos a ele esse nome, mais, até, do que sua eventual semelhança física com o husky siberiano.

Slash, de fato, foi o nome mais acertado, pois seus miados incessantes e agudos lembravam, em muito, os solos de guitarra do antigo Guns N'Roses. E assim foram nossas duas noites e dias, regadas a muito miados, pois o bichinho só cessava um pouco quando o afagávamos no colo...

Porém estávamos em uma fase de correria e extremo cansaço: no pós festança de casamento e lua-de-mel, nos deparamos com a reforma do apê (e que até hoje ainda não acabou), e as súplicas de Slash, infelizmente, não encontraram coro naquele momento.

Enquanto isso, Mel se revelou uma pequeno bibelô, que, além de caber perfeitamente na palma da minha mão, de lá não saia e ainda ficava de barriguinha para cima recebendo as cócegas mais esperadas e que eram prontamente retribuídas com muitos ronrons.

Unindo-se a nossa falta de experiência, a fase cansativa, a alta cantoria de nosso gatinho e o medo de ele vir a se tornar um exímio barítono, Slash voltou, com muito pesar, para junto de seus irmãozinhos...

31 de julho de 2010. A primeira adoção!

Esse foi o dia em que eu e meu marido decidimos adotar não um, mas dois gatos...!

Bem cedo, nos dirigimos a uma Feira de Adoção, mas, para nosso desespero, só havia cachorros! E quando estávamos quase 'dando com os burros n'água', encontrei uma ex-colega de colégio que nos disse: "na casa da minha avó tem uma ninhada com quase 01 mês de vida". Eu, prontamente, com uma cara de menina pidona, emendei: "nos leva lá?".

E assim lá fomos nós ao encontro dos filhotinhos! Eram seis: meu marido ficou encantado com uma melzinha, que logo ganhou o óbvio nome de MEL, e eu gostei da mais feinha, estranha e mirradinha (que me lembrou minha irmã caçula), uma gatinha pintada com três cores, que foi batizada com o nome mais óbvio ainda: PINTADA (oh, falta de imaginação). Mas meu marido queria um casal, e eu, que já tinha ganhado a barganha do "ou dois gatos, ou nada", cedi.

Então, voltamos para casa com Mel e Slash (um gatinho branco com manchas cinzas, que depois foi re-adotado e ganhou o nome de Menelau), já aparamentados com o espólio de Nelsinho que fomos adquirindo durante as nossa diversas tentativas de adotá-lo: cama, comedouro, liteira, mimos, brinquedos e muitos livros sobre o assunto...

A festa estava feita e incursionamos de vez no mundo felino!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Como tudo começou...

Confesso que nunca fui fã de gatos, ou melhor, acho que eu não gostava mesmo de gatos... sei lá, era um misto de medo e medo.
Na verdade, quando criança, meu irmão resolveu criar um “mico”, e se especializou em ensiná-lo a avançar em mim com os dentes e unhas à postos... associei essa imagem aos “fuzzz” dos gatos, e, pronto, estava instalado o medo instantâneos aos pequenos felinos. Também confesso que nunca tinha tido contato com pessoas criadoras e amantes dos gatos (ao contrário de cães, já que tivemos vários e até um Canil!).
Mas eis que a vida prega peças e quando fomos morar no nosso anterior apartamento, eu e meu marido nos deparamos com um gatinho lindo, que logo chamamos Nelsinho! Nelsinho era um gato de rua, que escolheu o nosso prédio como sua morada e comedouro, já que muitos moradores e funcionários além de o acolherem, o alimentavam também, inclusive nós...! E foi dessa relação e de diversas tentativa de o adotarmos, que nasceu o nosso interesse pelos gatos, e que hoje chamamos AMOR!