Eu estava desolada. Meu marido também! A "menina dos meus olhos" tinha virado estrela! E Zorro ficou triste!
Apesar de disputar a atenção com sua irmãzinha, Zorro gostava muito de brincar com ela... eles se entendiam bem.
Vimos que além de sua tristeza própria, Zorro absorveu a nossa. Também, nosso menino carente nunca tinha ficado sozinho, e começou a chorar naquela noite.
A solução: Zorro dormiu conosco na cama, ora em cima da minha cabeça (hábito que mantém até hoje, e que me lega uns torcicolos eventuais), ora abraçadinho comigo, de conchinha. Isso acalentou um pouco meu coração de "mãe felina".
No outro dia estávamos dispostos a trazer um de seus irmãozinhos: eu ainda queria minha menina Pintada; Dan ainda estava assustada com o escândalo dela.
Ensaiamos pegar Batman (o irmão pretinho deles), mas ele era muitoo arredio e metido a valente (depois soubemos que faleceu, aos 45 dias de vida, ao meter-se nunca briga de gatos adultos. Uma pena).
Mas quando eu cheguei na casa da avó de minha amiga, e vi Pintada cuidando dos seus priminhos, os quais sua mãe adotou como "gata de leite", eu tive certeza do que eu sempre soube: "quero ela, definitivamente, para mim".
Apesar do receio do meu marido, a levamos para casa e me prometi fazê-lo amá-la!
Pintada voltou para ficar, e assim começou a nossa saga, e a vontade de registrar os "RONRONS E TRAVESSURAS"... e virou BLOG!.
Bem vindos!