Slash era (e ainda é) um gato lindo com sua pelagem branca, marcadas com manchas acinzentadas..., porém sua cantoria estridente foi o fator primordial para darmos a ele esse nome, mais, até, do que sua eventual semelhança física com o husky siberiano.
Slash, de fato, foi o nome mais acertado, pois seus miados incessantes e agudos lembravam, em muito, os solos de guitarra do antigo Guns N'Roses. E assim foram nossas duas noites e dias, regadas a muito miados, pois o bichinho só cessava um pouco quando o afagávamos no colo...
Porém estávamos em uma fase de correria e extremo cansaço: no pós festança de casamento e lua-de-mel, nos deparamos com a reforma do apê (e que até hoje ainda não acabou), e as súplicas de Slash, infelizmente, não encontraram coro naquele momento.
Enquanto isso, Mel se revelou uma pequeno bibelô, que, além de caber perfeitamente na palma da minha mão, de lá não saia e ainda ficava de barriguinha para cima recebendo as cócegas mais esperadas e que eram prontamente retribuídas com muitos ronrons.
Unindo-se a nossa falta de experiência, a fase cansativa, a alta cantoria de nosso gatinho e o medo de ele vir a se tornar um exímio barítono, Slash voltou, com muito pesar, para junto de seus irmãozinhos...
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