sábado, 30 de outubro de 2010

A cantoria

Slash era (e ainda é) um gato lindo com sua pelagem branca, marcadas com manchas acinzentadas..., porém sua cantoria estridente foi o fator primordial para darmos a ele esse nome, mais, até, do que sua eventual semelhança física com o husky siberiano.

Slash, de fato, foi o nome mais acertado, pois seus miados incessantes e agudos lembravam, em muito, os solos de guitarra do antigo Guns N'Roses. E assim foram nossas duas noites e dias, regadas a muito miados, pois o bichinho só cessava um pouco quando o afagávamos no colo...

Porém estávamos em uma fase de correria e extremo cansaço: no pós festança de casamento e lua-de-mel, nos deparamos com a reforma do apê (e que até hoje ainda não acabou), e as súplicas de Slash, infelizmente, não encontraram coro naquele momento.

Enquanto isso, Mel se revelou uma pequeno bibelô, que, além de caber perfeitamente na palma da minha mão, de lá não saia e ainda ficava de barriguinha para cima recebendo as cócegas mais esperadas e que eram prontamente retribuídas com muitos ronrons.

Unindo-se a nossa falta de experiência, a fase cansativa, a alta cantoria de nosso gatinho e o medo de ele vir a se tornar um exímio barítono, Slash voltou, com muito pesar, para junto de seus irmãozinhos...

31 de julho de 2010. A primeira adoção!

Esse foi o dia em que eu e meu marido decidimos adotar não um, mas dois gatos...!

Bem cedo, nos dirigimos a uma Feira de Adoção, mas, para nosso desespero, só havia cachorros! E quando estávamos quase 'dando com os burros n'água', encontrei uma ex-colega de colégio que nos disse: "na casa da minha avó tem uma ninhada com quase 01 mês de vida". Eu, prontamente, com uma cara de menina pidona, emendei: "nos leva lá?".

E assim lá fomos nós ao encontro dos filhotinhos! Eram seis: meu marido ficou encantado com uma melzinha, que logo ganhou o óbvio nome de MEL, e eu gostei da mais feinha, estranha e mirradinha (que me lembrou minha irmã caçula), uma gatinha pintada com três cores, que foi batizada com o nome mais óbvio ainda: PINTADA (oh, falta de imaginação). Mas meu marido queria um casal, e eu, que já tinha ganhado a barganha do "ou dois gatos, ou nada", cedi.

Então, voltamos para casa com Mel e Slash (um gatinho branco com manchas cinzas, que depois foi re-adotado e ganhou o nome de Menelau), já aparamentados com o espólio de Nelsinho que fomos adquirindo durante as nossa diversas tentativas de adotá-lo: cama, comedouro, liteira, mimos, brinquedos e muitos livros sobre o assunto...

A festa estava feita e incursionamos de vez no mundo felino!